Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 9 de 9
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(8): 3307-3307, ago. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1384473

ABSTRACT

Abstract This study aimed to describe changes in cesarean section (C-section) prevalence from 2007 to 2019, in public and private sectors, according to maternal characteristics. We included all puerperal women who gave birth in Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brazil, at years 2007, 2010, 2013, 2016 and 2019. A questionnaire was applied up to 48 hours after delivery. We assessed C-section rates over time and described the prevalence according to independent variables. Poisson regression was used. A total of 12.415 puerperal women were included. The prevalence of C-section increased between 2007-2013 (from 51.2% to 61.2%) and decreased between 2013-2019 (48.9% in 2019). This decrease was observed only in the public sector and was higher among the youngest (-10.0 percentual points) and high educated women (-10.3 percentual points). While in the private sector C-section occurrence increased even more (95.7% in 2019). In the public sector, women that were older, with a partner, primiparous, who performed prenatal care in the private system and with adequate prenatal assistance presented higher prevalence of C-section. In the private sector the prevalence was high independently of the maternal characteristics. In order to reduce C-section rates, efficient delivery care policies mainly focused on the private sector are necessary.


Resumo O objetivo deste estudo foi descrever tendências na ocorrência de cesariana entre 2007 a 2019, nos setores público e privado, segundo características maternas. Foram incluídas todas as puérperas de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil, com parto nos anos de 2007, 2010, 2013, 2016 e 2019. Um questionário foi aplicado em até 48 horas após o parto. Foram descritas as taxas de cesariana ao longo do tempo de acordo com variáveis independentes. Utilizou-se regressão de Poisson. Foram incluídas 12.415 puérperas. A prevalência de cesariana aumentou entre 2007-2013 (de 51,2% para 61,2%) e diminuiu entre 2013-2019 (48,9% em 2019). Essa diminuição foi observada apenas no setor público, sendo maior entre mulheres mais jovens (-10,0 pontos percentuais) e com maior escolaridade (-10,3 pontos percentuais). Enquanto no setor privado a prevalência de cesariana aumentou ainda mais (95,7% em 2019). No setor público, mulheres mais velhas, com companheiro, primíparas, que realizavam pré-natal na rede privada e com assistência pré-natal adequada apresentaram maiores prevalências de cesariana. No setor privado, a prevalência foi elevada independentemente das características maternas. Para reduzir as taxas de cesariana são necessárias políticas eficientes de assistência ao parto com foco principalmente no setor privado.

2.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(4): e2021186, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1350734

ABSTRACT

Objetivo: Estimar a prevalência de fatores de risco comportamentais à saúde e investigar clusters de ocorrência simultânea desses fatores em estudantes de universidade pública, Pelotas, RS, Brasil. Métodos: Estudo transversal entre universitários no segundo semestre de 2017. Os fatores estudados foram inatividade física, excesso de comportamento sedentário, tempo inadequado de sono e tabagismo. Avaliou-se simultaneidade de fatores de risco mediante análise de clusters, via razão entre prevalências observada/esperada, considerando-se clusters aqueles que não incluíram a unidade. Resultados: Entre 1.716 estudantes, as prevalências de tempo inadequado de sono, inatividade física, excesso de comportamento sedentário e tabagismo foram de 45,2% (IC95% 42,9;47,6), 44,4% (IC95% 42,7;47,2), 39,8% (IC95% 37,7;42,2) e 10,6% (IC95% 9,6;12,5) respectivamente. Mais de 80% dos estudantes apresentaram pelo menos um fator de risco. Os clusters identificados relacionaram-se ao tempo inadequado de sono (O/E=1,15) e inatividade física concomitante ao comportamento sedentário (O/E=1,24). Conclusão: Observaram-se altas prevalências para os quatro fatores de risco estudados e apenas dois clusters.


Objetivos: Estimar la prevalencia de factores de riesgo comportamentales para la salud e investigar grupos de ocurrencia simultánea de estos factores en estudiantes de una universidad pública en Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos: Estudio transversal entre estudiantes universitarios en el segundo semestre de 2017. Los factores estudiados fueron la inactividad física, el comportamiento sedentario excesivo, el tiempo inadecuado de sueño y el tabaquismo. La simultaneidad de los factores de riesgo se evaluó mediante análisis de clústeres, a través de la razón entre la prevalencia observada y la esperada, considerando clústeres los que no incluían la unidad. Resultados: Entre 1.716 estudiantes, las prevalencias prevalencia de tiempo inadecuado de sueño, inactividad física, comportamiento sedentario excesivo y consumo de tabaco fueron de 45,2% (IC95% 42,9;47,6), 44,4% (IC95% 42,7;47,2), 39,8% (IC95% 37,7;42,2) y 10,6% (IC95% 9,6;12,5), respectivamente. Más del 80% de los estudiantes tenía al menos un factor de riesgo. Los clústeres identificados fueron relacionados con tiempo de sueño inadecuado (O/E=1,15) e inactividad física junto con comportamiento sedentario (O/E=1,24). Conclusión: Se evidenciaron prevalencias altas para los cuatro factores de riesgo y solamente dos clústeres.


Objective: To estimate the prevalence of behavioral health risk factors and investigate clusters of simultaneous occurrences of these factors among students at a public university in Pelotas, state of Rio Grande do Sul, Brazil. Methods: This was a cross-sectional study among university students in the second semester of 2017. Physical inactivity, excessive sedentary behavior, inadequate sleep duration and smoking were the factors studied. Simultaneity of risk factors was evaluated using cluster analysis, through the ratio between observed and expected prevalence, and those that did not include the unit were considered clusters. Results: Among 1,716 students, the prevalence of inadequate sleep duration, physical inactivity, excessive sedentary behavior and smoking were 45.2% (95%CI 42.9;47.6), 44.4% (95%CI 42.7;47.2), 39.8% (95%CI 37.7;42.2) and 10.6% (95%CI 9.6;12.5) respectively. More than 80% of the students presented at least one risk factor. The clusters identified were related to inadequate sleep duration (O/E=1.15) and physical inactivity associated with sedentary behavior (O/E=1.24). Conclusion: High prevalence of the four risk factors studied and only two clusters were observed.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Students/psychology , Sedentary Behavior , Brazil , Student Health , Risk Factors
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(10): e00335720, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1345612

ABSTRACT

Monitoring trends of contraceptive use and identifying the groups with less coverage are needed to guide public policies and make them more efficient. But, in Brazil, recent data about these aspects are limited. This study aimed to investigate the prevalence of contraceptive use and its inequalities during adolescence and early adulthood. Data from the 1993 Pelotas birth cohort, Rio Grande do Sul State, Brazil, were used. At 15, 18 and 22 years, respectively, 335, 1,458 and 1,711 women reported having started their sexual lives and were included in analysis. Prevalence and 95% confidence intervals were obtained to describe the most used contraceptive methods. Inequalities in modern contraceptive use were evaluated according to wealth index, scholastic backwardness and ethnicity. In all follow-ups, more than 80% of women used at least one modern method. The use of barrier methods decreased with age; at 22 this prevalence was 36.3%. Such use concomitant with other modern methods was lower than 50% in all follow-ups. We observed inequalities in the use of modern contraceptive methods, mainly in barrier methods used with other modern methods. These findings may contribute and improve the public policies in family planning.


É necessário monitorar as tendências no uso de métodos contraceptivos e identificar os grupos com menor cobertura, a fim de orientar as políticas públicas e torná-las mais eficientes. Entretanto, no Brasil, são limitados os dados recentes sobre a cobertura dos métodos contraceptivos. O estudo buscou investigar a prevalência do uso de métodos contraceptivos e as desigualdades no uso durante a adolescência e início da vida adulta. Foram usados dados da coorte de nascimentos de Pelotas de 1993, Rio Grande do Sul, Brasil. Aos 15, 18 e 22 anos, respectivamente, 335, 1.458 e 1.711 mulheres informaram já terem iniciado a vida sexual e foram incluídas na análise. Foram obtidas as prevalências e intervalos de 95% de confiança para descrever os métodos contraceptivos mais utilizados. As desigualdades no uso de métodos contraceptivos modernos foram avaliadas de acordo com o índice de riqueza, atraso escolar e cor da pele. Em todos os seguimentos, mais de 80% das mulheres informavam usar pelo menos um método moderno. O uso de métodos de barreira diminuiu com a idade (prevalência de 36,3% aos 22 anos). Esse uso junto com outro método moderno era menos de 50% em todos os seguimentos. Foram observadas desigualdades no uso de métodos contraceptivos modernos, principalmente no uso de método de barreira junto com outro método moderno. Os achados podem contribuir para melhorar as políticas públicas em planejamento familiar.


Es necesario monitorizar las tendencias en el uso de métodos contraceptivos e identificar los grupos con menor cobertura, a fin de orientar las políticas públicas y hacerlas más eficientes. Sin embargo, en Brasil, son limitados los datos recientes sobre la cobertura de los métodos contraceptivos. El estudio buscó investigar la prevalencia del uso de métodos contraceptivos y las desigualdades en su uso, durante la adolescencia e inicio de la vida adulta. Se usaron datos de la cohorte de nacimientos de 1993 en Pelotas, Río Grande do Sul, Brasil. A los 15, 18 y 22 años, respectivamente, 335, 1.458 y 1.711 mujeres informaron ya haber iniciado la vida sexual y fueron incluidas en el análisis. Se obtuvieron las prevalencias e intervalos de 95% de confianza para describir los métodos contraceptivos más utilizados. Las desigualdades en el uso de métodos contraceptivos modernos fueron evaluadas de acuerdo con el índice de riqueza, atraso escolar y color de piel. En todos los seguimientos, más de un 80% de las mujeres informaban usar por lo menos un método moderno. El uso de métodos de barrera disminuía con la edad (prevalencia de 36,3% a los 22 años). Ese uso junto con otro método moderno era menos de un 50% en todos los seguimientos. Se observaron desigualdades en el uso de métodos contraceptivos modernos, principalmente en el uso del método de barrera junto a otro método moderno. Los hallazgos pueden contribuir a mejorar las políticas públicas en la planificación familiar.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Contraceptive Agents , Parturition , Brazil , Prevalence , Contraception
4.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(1): e2020089, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1154141

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a prevalência do uso de medicamentos, fontes de acesso e fatores associados, em residentes da zona rural de Pelotas, RS, Brasil. Métodos: Estudo transversal com adultos ≥18 anos, realizado em 2016. Questionou-se o uso e fontes de acesso aos medicamentos no mês anterior à entrevista. Empregou-se regressão de Poisson. Resultados: Dos 1.519 entrevistados, 54,7% (IC95% 48,7;60,5) utilizaram algum medicamento e 3,3% (IC95% 2,4;4,5) deixaram de utilizar medicamento necessário. Exibiram maiores prevalências de utilização: mulheres (RP=1,23 - IC95% 1,12;1,34), idosos (RP=2,36 - IC95% 2,05;2,73), pessoas com pior autopercepção de saúde (RP=1,29 - IC95% 1,14;1,46), com maior número de doenças (RP=2,37 - IC95% 2,03;2,77). Obtiveram medicamentos exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) 14,0% (IC95% 11,2;17,4), com prevalências maiores entre pessoas de cor da pele autodeclarada não branca e classificação econômica inferior. Conclusão: Pequena parcela deixou de usar medicamentos de que necessitava. A obtenção gratuita de medicamentos foi maior nos grupos de menor poder aquisitivo.


Objetivo: Analizar la prevalencia del uso de medicamentos, las fuentes de acceso y los factores asociados en habitantes rurales de Pelotas, RS, Brasil. Métodos: Estudio transversal con adultos ≥18 años, en 2016. Se preguntó sobre el uso y fuentes de acceso a los medicamentos en el mes anterior a la entrevista. Se utilizó la regresión de Poisson. Resultados: De los 1.519 entrevistados, 54,7% (IC95% 48,7; 60,5) usó algún medicamento y 3,3% (IC95% 2,4; 4,5) dejó de usar un medicamento necesario. Las prevalencias de uso fueron mayores en mujeres (RP=1,23 - IC95% 1,12;1,34), adultos mayores (RP=2,36 - IC95% 2,05;2,73), personas con peor autopercepción de salud (RP=1,29 - IC95% 1,14;1,46) y con más enfermedades (RP=2,37 - IC95% 2,03;2,77). En total, 14,0% (IC95% 11,2;17,4) obtuvo medicamentos exclusivamente por el Sistema Único de Salud (SUS) y la prevalencia fue mayor en los de color de piel no blanca (autodeclarada) y clase económica más baja. Conclusión: Pequeña parcela indicó que dejó de usar medicamentos necesarios. La obtención gratuita fue mayor en grupos de menor poder adquisitivo.


Objective: To analyze the prevalence of medication use, sources of access, and associated factors among rural residents in Pelotas, RS, Brazil. Methods: This was a cross-sectional study conducted in 2016 with adults ≥18 years old. Participants reported on medication use and sources of access to medication in the month prior to the interview. Poisson regression was used. Results: Among the 1,519 respondents, 54.7% (95%CI 48.7;60.5) used some form of medication and 3.3% (95%CI 2.4;4.5) stopped taking necessary medication. Higher prevalence of use occurred in: women (PR=1.23 - 95%CI 1.12;1.34), the elderly (PR=2.36 - 95%CI 2.05;2.73), people with poorer self-perceived health (PR=1.29 - 95%CI 1.14;1.46) and people with a higher number of diseases (PR=2.37 - 95%CI 2.03;2.77). A total of 14.0% (95%CI 11.2;17.4) obtained medication exclusively from the Brazilian National Health System, prevalence of which was higher among those who self-reported themselves to be non-white and from lower economic classification. Conclusion: A low number stopped taking medication they needed to take. Use of free-of-charge medication was greater in groups with lower income.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Pharmaceutical Services/statistics & numerical data , Pharmacoepidemiology , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Self Medication , Socioeconomic Factors , Brazil , Rural Health , Drug Utilization
5.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200066, 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1126045

ABSTRACT

RESUMO: Objetivos: Descrever a ocorrência simultânea de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis e os fatores associados à simultaneidade dessas prevalências em adultos residentes na zona rural de um município no sul do Brasil. Métodos: Trata-se de estudo transversal com 1.445 adultos da zona rural de Pelotas, RS. Foram considerados quatro fatores de risco: tabagismo, consumo de álcool, inatividade física e consumo inadequado de legumes/verduras. Para verificar a ocorrência simultânea, utilizou-se análise de clusters. A associação foi avaliada por regressão ordinal, obtendo-se estimativas em razões de odds. Resultados: Dos quatro fatores de risco avaliados, três foram mais prevalentes entre os homens, sendo apenas inatividade física maior entre as mulheres. Na análise de clusters, consumo de álcool + tabagismo + consumo inadequado de vegetais foi a única combinação que apresentou prevalência observada significativamente maior que a esperada (O/E = 2,67; IC95% 1,30; 5,48), sendo superior a encontrada em outro estudo no sul do país, dado que pode ser justificado pois tal estudo incluiu o consumo de frutas além de ter avaliado população urbana, enquanto para este estudo avaliou-se apenas a população rural. Após ajuste, os homens, indivíduos solteiros, de cor da pele preta, parda ou outra, com baixa escolaridade, pior condição socioeconômica, pior percepção de saúde e que não desenvolviam atividades rurais apresentaram maior odds ratio de acúmulo de fatores de risco. Conclusão: Os achados evidenciam a importância do desenvolvimento de ações prioritárias em relação à saúde da população rural com atenção específica aos subgrupos de maior risco identificados.


ABSTRACT: Objectives: To describe the occurrence of simultaneous risk factors for chronic noncommunicable diseases, and factors associated with these prevalences in rural adults of a Southern Brazilian city. Methods: The design of this study was cross-sectional with a sample of 1,445 adults from the rural area of Pelotas, RS. Four risk factors were considered: smoking, alcohol consumption, physical inactivity and inadequate consumption of vegetables. To verify the simultaneous occurrence of the outcomes, a cluster analysis was used. The association was tested by ordinal regression resulting in odds ratios. Results: Among the four risk factors evaluated, three were the most prevalent among men, and only physical inactivity was greater among women. In the cluster analysis, only the combination of alcohol consumption + smoking + inadequate vegetable consumption presented an observed prevalence that was significantly higher than the expected (O/E = 2.67, 95%CI 1.30, 5.48), and higher than another study in the south of the country. This can be justified because that study included an evaluation of urban dwellers and the consumption of fruits. After adjustment, men, single individuals, non-white people, those with less schooling, those with a worse socioeconomic status, those who reported poor perception of health, and those who do not work in specifically rural activities had a greater probability of having the simultaneity of risk factors. Conclusion: The results show the importance of developing priority actions regarding the health of rural populations with special attention to the subgroups with an identified higher risk.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Rural Population , Alcohol Drinking/epidemiology , Smoking/epidemiology , Sedentary Behavior , Noncommunicable Diseases/epidemiology , Socioeconomic Factors , Vegetables , Brazil/epidemiology , Alcohol Drinking/adverse effects , Cluster Analysis , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Diet, Healthy , Noncommunicable Diseases/ethnology
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(3): e00086918, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-989521

ABSTRACT

Abstract: This study aims to describe the prevalence of sleep disturbances and daytime fatigue and their association with socio-demographic and behavioral factors. Data from the Brazilian National Health Survey conducted in 2013 with 60,202 adults (≥ 18 years old) were used. The outcomes evaluated were self-reported sleep disturbances and daytime fatigue in the last two weeks. Sleep disturbance was defined as the presence of difficulty to fall asleep, frequently waking up during the night or sleeping more than usual; daytime fatigue was defined as the presence of not feeling rested and motivated during the day, feeling tired and lacking energy. Sociodemographic, lifestyle and chronic health aspects were explored as exposures for both outcomes. Prevalence of sleep disturbances and daytime fatigue were 14.9% (14.4-15.4) and 11.9% (11.4-12.3), respectively. Both outcomes were more common in women, older people, people with no formal education, smokers and among physically inactive individuals. The association with education was inverse (the highest the level of education the lower the prevalence ratio - PR - of sleep disturbances and daytime fatigue; adjusted p-value for trend < 0.001). Prevalence of sleep disturbances combined with daytime fatigue was 6.7% (6.4-7.1) and was about 6 times higher among those with three or more chronic health disturbances (PR = 6.2; 95%CI: 5.3-7.2). Strategies to decrease the prevalence of sleep disturbances and daytime fatigue should be encouraged and focused on chronically ill individuals that share other modifiable risk factors.


Resumo: O objetivo deste estudo foi descrever a prevalência de distúrbios de sono e fadiga durante o dia e sua associação com fatores sociodemográficos e comportamentais. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada no Brasil em 2013 com 60.202 adultos (≥ 18 anos) foram usados. Os desfechos avaliados foram relatos de distúrbios de sono e fadiga durante o dia nas últimas duas semanas. Distúrbios do sono foram definidos como a presença de dificuldade em cair no sono, acordar com frequência durante a noite ou dormir mais do que o usual e a fadiga durante o dia foi definida como presença de não se sentir descansado e motivado durante o dia, se sentir cansado e falta de energia. Aspectos sociodemográficos, de estilo de vida e aspectos crônicos de saúde foram explorados como exposições para ambos os desfechos. As prevalências de distúrbios de sono e fadiga durante o dia foram 14,9% (14,4-15,4) e 11,9% (11,4-12,3), respectivamente. Ambos os desfechos foram mais comuns em mulheres, idosos, pessoas sem educação formal, fumantes e pessoas que não praticam atividade física. A associação com educação foi reversa (quanto maior a escolaridade, menor a razão de prevalência - RP - de distúrbios de sono e fadiga durante o dia; valor de p ajustado para tendência < 0,001). A prevalência de distúrbios de sono simultaneamente combinados com fadiga durante o dia foi de 6,7% (6,4-7,1) e foi em torno de seis vezes maior para os que tinham três ou mais distúrbios crônicos de saúde (RP = 6,2; IC95%: 5,3-7,2). Deve-se encorajar estratégias para reduzir a prevalência de distúrbios de sono e fadiga durante o dia direcionadas a indivíduos com doenças crônicas que compartilham outros fatores de risco modificáveis.


Resumen: El objetivo de este estudio fue describir la prevalencia de los trastornos de sueño y fatiga diurna, y su relación con factores sociodemográficos y de comportamiento. Se manejaron datos de la Encuesta Nacional de Salud que se llevó a cabo en Brazil en 2013 con 60.202 adultos (≥ 18 años de edad). En los resultados evaluados se autoinformaron trastornos del sueño y fatiga diurna al menos durante dos semanas. El trastorno del sueño se definió como presencia o dificultad en quedarse dormido, despertarse frecuentemente durante la noche o dormir más de lo normal y sufrir fatiga diurna, así como la sensación de no haber descansado y estar inactivo de día, sintiéndose cansado y falto de energía. Se investigaron aspectos sociodemográficos, estilo de vida y dolencias crónicas como la exposición a ambos resultados. La prevalencia de trastornos de sueño y fatiga diurna fueron 14,9% (14,4-15,4) y 11,9% (11,4-12,3), respectivamente. Ambos resultados fueron más comunes en mujeres, personas con edad avanzada, sin educación formal, fumadores e individuos físicamente inactivos. La asociación con la educación fue inversa (cuanto más alto era el nivel de educación, más bajo era la PR de trastornos del sueño y fatiga diurna; valor de p ajustado para tendencia < 0,001). La prevalencia de trastornos del sueño, combinada concomitantemente con la fatiga diurna, fue 6,7% (6,4-7,1) y casi 6 veces superior entre quienes sufrían tres o más trastornos crónicos de salud (PR = 6,2; 95%CI: 5,3-7,2). Las estrategias para disminuir la prevalencia de los trastornos del sueño y fatiga diurna deberían estar promovidas y centradas en personas enfermas crónicamente que compartan otros factores de riesgo modificables.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Sleep Wake Disorders/epidemiology , Fatigue/etiology , Fatigue/epidemiology , Sleep Wake Disorders/complications , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Exercise , Residence Characteristics , Sex Factors , Epidemiologic Methods , Risk Factors
7.
Rev. saúde pública (Online) ; 52(supl.1): 3s, 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-962287

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the planning, sampling, operational aspects of the field, and the sample obtained during a research conducted in a rural area, specifying and discussing the main logistical difficulties unique to these places and the solutions adopted. METHODS We carried out a population-based, cross-sectional survey between January and June 2016, with a representative sample of the population aged 18 years or over living in the rural area of Pelotas (approximately 22,000 individuals), State of Rio Grande do Sul, Brazil. We collected demographic, socioeconomic, and health-related information, such as alcohol consumption, cigarette consumption, depressive symptoms, quality of diet, quality of life, physical activity, satisfaction with the health unit, overweight or obesity, and sleep problems. RESULTS In the 720 domiciles sampled, 1,697 individuals were identified and 1,519 were interviewed (89.5%). The study initially drew 24 census tracts and proposed the visit to 42 households per tract; however, we need to adjust the method, such as decreasing the number of households per census tract (from 42 to 30) and identifying housing centers in each tract. The main reasons for these changes were difficulty accessing the area, large distances between households, misconceptions in the satellite data available (which did not fit the reality), and high cost of the field work. CONCLUSIONS The previous detailed recognition of the research environment was crucial for decision making as the maps and territory had geographical inconsistencies. The strategies and techniques used in studies for the urban area are not applicable to the rural area given the outcomes observed in Pelotas. The decisions taken, keeping the methodological rigor, were essential to ensure the timely execution of the study with the financial resources available.


RESUMO OBJETIVO Descrever o planejamento, a amostragem, os aspectos operacionais do campo e a amostra obtida durante pesquisa realizada na zona rural, especificando e discutindo as principais dificuldades logísticas peculiares a esses locais e as soluções adotadas. MÉTODOS Entre janeiro e junho de 2016, foi realizado inquérito transversal de base populacional, com amostra representativa da população com 18 anos de idade ou mais residente na zona rural de Pelotas (cerca de 22 mil), RS, Brasil. Foram coletadas informações demográficas, socioeconômicas e relacionadas à saúde, como consumo de bebidas alcoólicas, consumo de cigarros, sintomas depressivos, qualidade da alimentação, qualidade de vida, atividade física, satisfação com a unidade de saúde, excesso de peso ou obesidade e problemas do sono. RESULTADOS Em 720 domicílios amostrados, 1.697 indivíduos foram identificados e 1.519 foram entrevistados (89,5%). O estudo, inicialmente, sorteou 24 setores e propôs-se a visitar 42 domicílios/setor, mas foram necessárias adequações metodológicas, especialmente a redução do número de domicílios por setor (de 42 para 30) e a identificação de núcleos habitacionais nos setores. As principais razões para as adequações foram dificuldade de acesso aos locais, grandes distâncias entre residências, equívocos nos dados geográficos disponíveis via satélite (não condiziam com a realidade) e alto custo. CONCLUSÕES O prévio reconhecimento detalhado do ambiente de pesquisa foi fundamental para a tomada de decisão perante às inconsistências geográficas entre mapas e território. As estratégias e técnicas dos estudos na zona urbana não são aplicáveis à zona rural no que tange ao contexto observado em Pelotas. As medidas adotadas, mantendo o rigor metodológico, foram fundamentais para garantir a execução do estudo no tempo planejado e com os recursos financeiros disponíveis.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Rural Population/statistics & numerical data , Health Surveys/methods , Community Health Planning/methods , Research Design/standards , Brazil , Feasibility Studies , Cross-Sectional Studies , Data Collection/methods , Sampling Studies , Health Surveys/statistics & numerical data , Community Health Planning/standards , Geography , Middle Aged
8.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 16(2): 113-120, Apr.-June 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-789050

ABSTRACT

Abstract Objectives: to describe the prevalence of late preterm birth (LPB) and identify factors associated with its occurrence in the municipality of Rio Grande, RS. Methods: a standardized questionnaire was applied to allpuerperal women resident in the municipality who had children in theyear 2013. Preterm birth was defined as birth occur-ring between the 34th and 36th week of gestation, preferably evaluated by means of ultra-sonography in the 6th to 20th weeks. The analysis used Poisson regression with robust adjustment of variance, following the hierarchical model.The effect measure used was the preva-lence ratio (PR). Results: of the 2286 births included in the study, 11.8% (CI95%: 10.5-13.1) were LPBs. After adjusted analysis, the PRfor occurrence of LPB among black-skinned motherswas 1.40 (1.01-1.96) in relation to white-skinned women; 1.74 (1.23-2.45) among those who attended less than sixprenatal consults compared to those who attended nine or more; the PR was 1.36 (1.11-1.68) for those classified as depressives compared to others and 1.29 (1.01-1.65) for those undergoing caesarian. Conclusions: the results suggest the existence of inequality in relation to skin color and the important impact of the number ofprenatal consults on the outcome. More appropriately designed studies are needed to confirm the causal relation among maternal depression, caesarian and LPB.


Resumo Objetivos: descrever a prevalência de prematuridade tardia (PTT) e identificar fatores associados a sua ocorrência no município de Rio Grande, RS. Métodos: utilizou-se delineamento transversal com questionário aplicado a todas as puérperas residentes no município que tiveram filhos no ano de 2013. Considerou-se prematuridade o nascimento ocorrido entre a 34ª e 36ª semana gestacional avaliada preferencialmente por ultrassonografia da 6ª a 20ª semanas. Na análise utilizou-se regressão de Poisson com ajuste robusto da variância, obedecendo à modelo hierárquico A medida de efeito utilizada foi razão de prevalências (RP). Resultados: dentre os 2286 nascimentos incluídos no estudo, 11,8% (IC95%: 10,5-13,1) apresentavam PTT. Após analise ajustada, a RP para ocorrência de PTT entre mães de cor da pele preta foi de 1,40 (1,01-1,96) em relação aquelas de cor branca; de 1,74 (1,23-2,45) entre aquelas que fizeram menos de seis consultas de pré-natal em comparação às que realizaram nove ou mais; de 1,36 (1,11-1,68) se classificadas como depressivas e de 1,29 (1,01-1,65) para aquelas submetidas à cesariana em comparação às demais. Conclusões: os resultados sugerem existência de iniquidade em relação à cor da pele e importante impacto do número de consultas pré-natais sobre o desfecho. São necessários estudos com delineamento mais adequado para confirmar a relação causal entre depressão materna, cesariana e PTT.

9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(7): 1983-1989, jul. 2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-713728

ABSTRACT

O objetivo deste artigo é analisar a intenção de puérperas de amamentar e as perspectivas de introdução de alimentos complementares no primeiro ano de vida da criança. Estudo transversal descritivo, realizado no Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (RS), de Setembro a Dezembro de 2010. Os dados foram obtidos através de um questionário padronizado, contemplando perguntas sobre fatores socioeconômicos, amamentação e alimentação complementar. Participaram 170 puérperas com idade média de 26,5 ± 5,8 anos. Dentre elas, 99% realizaram pré-natal, mas apenas 49% referiram ter recebido informação sobre aleitamento materno e/ou alimentação complementar nestas consultas. Todas as mães informaram pretender amamentar, sendo a média do aleitamento exclusivo pretendido de 5,5 ± 1,6 meses. As variáveis associadas a maior tempo de intenção de amamentação foram maior escolaridade, não trabalhar fora do lar, menor idade materna e ter recebido informações sobre amamentação durante o pré-natal. Quanto à alimentação complementar, caldo de feijão foi o alimento mais pretendido pelas mães para o primeiro ano de vida, com 99,41% de aceitação, enquanto chá foi o de intenção mais precoce. O tempo de amamentação exclusiva foi aquém do preconizado pela OMS e a alimentação complementar mostrou-se equivocada.


This article seeks to analyze the intention of mothers to breastfeed and the prospects for introduction of complementary food in the first year of life. A cross-sectional study was conducted from September to December 2010 at the Teaching Hospital of the Federal University of Pelotas in the state of Rio Grande do Sul, Brazil. Data were obtained through a standardized questionnaire, containing questions about socioeconomic conditions, breastfeeding and complementary feeding. 170 mothers were enlisted, with a mean age of 26.5 ± 5.8 years old. Among them, 99% had received prenatal medical care and only 49% recalled having received information about breastfeeding and/or supplementary feeding during the care. All of the mothers intended to breastfeed exclusively for a mean time of 5.5 ±1.6 months. Years of schooling, mothers who do not work outside the home, lower maternal age and receiving information about breastfeeding during prenatal care were associated with longer duration of exclusive breastfeeding. Regarding complementary food, bean soup was the food most intended for the child's first year of life, with an acceptance of 99.41%, while tea was the one with the earliest intention. The duration of breastfeeding was below the WHO guidelines, and complementary food was considered to be misguided.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Young Adult , Breast Feeding/psychology , Infant Nutritional Physiological Phenomena , Intention , Brazil , Cross-Sectional Studies , Hospitals, Teaching , Postpartum Period
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL